18/06/2024

Você já ouviu a expressão: “Pai nobre, filho rico, neto pobre”? Segundo a consultoria PwC, 75% das empresas familiares no Brasil fecham após serem sucedidas pelos herdeiros, e apenas 7% chegam à terceira geração. Planejar a sucessão é um processo de longo prazo que exige preparação, tempo e sabedoria. É crucial refletir sobre o futuro da empresa, das pessoas envolvidas e do patrimônio acumulado.

Planejar a sucessão é um processo de longo prazo que exige preparação, tempo e sabedoria. É crucial começar a pensar sobre o futuro da empresa, das pessoas envolvidas e do patrimônio acumulado ao longo dos anos.

Para simplificar a sucessão, é essencial adotar algumas premissas básicas. Primeiramente, é importante entender que herdeiro não significa necessariamente sucessor. O empresário precisa encontrar um gestor capaz de liderar a empresa com sucesso, e não apenas alguém que herde a posição.

A sucessão deve ser vista como um processo de delegação. Delegar não é abdicar do controle, mas sim transferir responsabilidades enquanto se mantém no comando. Uma delegação eficaz envolve estabelecer expectativas claras, avaliar capacidades, fornecer as ferramentas necessárias e supervisionar de forma contínua.

Ao longo de sua carreira, todo empresário precisa delegar funções, desde as mais simples até as mais complexas, até que sua equipe esteja totalmente capacitada para operar a empresa de maneira eficiente. Esse processo de delegação é fundamental para o crescimento e a evolução do negócio.

Delegar a posição de proprietário é a culminação desse processo de delegação, sendo crucial para assegurar a continuidade e o crescimento da empresa. É importante lembrar que delegar não significa abrir mão do comando. Os empresários devem compreender que não precisam estar envolvidos nos problemas diários da empresa, mas podem e devem continuar liderando estrategicamente.

Para isso, é essencial estabelecer um processo de proteção que inclua a proteção patrimonial, do negócio e dos sócios. Esse processo garante a continuidade da empresa, oferecendo segurança às gerações atuais e futuras e evitando que interesses pessoais interfiram nos objetivos da empresa.

Esse processo deve ser conduzido com racionalidade, priorizando os interesses da empresa sobre os interesses individuais. Muitas empresas bem-sucedidas foram prejudicadas pela falta dessa compreensão. Eventualmente, chegará o momento em que outra pessoa deverá assumir o comando da empresa.

Se o processo sucessório não for cuidadosamente planejado, há um grande risco de que alguém despreparado assuma a liderança, comprometendo a continuidade e o sucesso do negócio

Por Luana Fernandes – Social Media

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